O tema de hoje é Obesidade!! Como se já não bastasse os males suficientes que essa doença causa no organismo afetando diversos sistemas, ela afeta também a fertilidade!! E as notícias não são boas...
A obesidade é cada vez mais crescente no mundo, por uma série de fatores como: a mudança de hábitos, sedentarismo, aumento da ingestão calórica, invenção do controle remoto, celular, computadores e etc....rs A verdade é que nossos hábitos de uma maneira geral são nocivos para nosso organismo e nos tornam cada vez mais preguiçosos. A busca por facilidades ao longo do tempo colaborou e ainda colabora para a obesidade, o que é mais fácil andar 10km a pé ou ir de carro ou moto??? é mais fácil comprar e preparar o frango e uma salada ou ir a um fast-food??? Fato é que diversos estudos tem relacionado a obesidade como um importante fator de infertilidade.
Atualmente, nos Estados Unidos e Europa, cerca de 60% das mulheres estão obesas ou com sobrepeso, 35% estão em seu peso ideal e 5% subnutridas. Um estudo realizado no Reino Unido em 2007, avaliou 36.821 mulheres jovens com idade entre 24-28 anos e detectou que a taxa de obsidade em 1990 era de 9,9%, em 2004 aumentou para 16% e em 2010 fizeram uma estimativa de 22% de mulheres jovens obesas. Hoje essa taxa ja deve ter passado os 25%. Isso é muito grave!
No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde a obesidadae atinge cerca de 30% das mulheres im idade fértil. Mulheres obesas, possuem 3 vezes mais chances de terem infertilidade e de engravidarem naturalmente ou por fertilização in vitro do que pacinetes não obesas.
A função reprodutiva é comprometida em pacientes obesas pois está relacionada a disfunções menstruais levando a uma alteração na frequencia das menstruações (oligomenorréia), anovulação e sangramento uterino atípico. Mesmo entre as mulheres com ciclos regulares, a taxa de fecundidade tem se mostrada reduzida. Adicionalmente, há um aumento nas taxas de complicações na gravidez de pacientes obesas apresentando hipertensão gestacional, preeclampsia, diabetes gestacional, hemorragia pós-parto e macrossomia fetal.
A paciente obesa acaba desenvolvendo características parecidas com as pacientes com Síndrome dos Ovários Policísticos. Os hormônios reprodutivos, são hormônios que chamamos de esteróides e esses hormônios possuem uma certa afinidade pelo tecido adiposo do organismo, sendo assim, os hormônios que deveriam agir no ovário e no útero acabam se "perdendo" em meio ao tecido adiposo abundante e não executam a função que deveriam.
Esse fato é nítido quando pacientes obesas nos procuram para tentar engravidar. Essas pacientes precisam usar muito mais medicação e produzem poucos óvulos, pois os hormônios se perdem e não conseguem chegar até os ovários. Alguns estudos relacionam que o excesso de gordura podem afetar inclusive, a qualidade dos óvulos e embriões. Com uma má resposta ovariana, óvulos e útero de má qualidade, há uma maior incidência em falhas de implantação do embrião e maior taxa de abortamento em pacientes obesas quando comparadas com não obesas.
Não é recomendado que procure tratamento de infertilidade com sobrepeso ou obesa, o ideal e o que mais provavelmente irá ouvir é que deve fazer uma dieta e perder peso. Boa notícia, é que cerca de 70% das pacientes que emagrecem acabam retomando as funções ovarianas e engravidam naturalmente.
Saiba como medir o seu Índice de Massa Corpórea (IMC) e veja se está obesa ou não:
O IMC é um parâmetro utilizado internacionalmente para classificar o peso ideal de uma pessoa. É calculado pela fórmula abaixo:
Pegue agora o resultado dessa conta e veja na tabela abaixo a sua classificação:
Abraços!!! Fiquem com Deus!!
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